Monday, October 3, 2011

Alemães suspeitam que bactéria assassina veio no feno grego do Egito

Egito, Esfinge - Sphinx

A última epidemia com a mutação misteriosa da bactéria E. Coli que matou dezenas de pessoas na Alemanha pode ter sido causada por feno grego importado do Egito. Matéria publicada na Folha de SP dia 5/7/2011 explica essa hipótese:

Sementes do Egito são causa provável do surto de E.coli

Da France Press
Um lote de sementes de feno-grego importadas do Egito em 2009 é o vínculo mais provável entre as intoxicações pela bactéria E.coli na França e Alemanha, anunciou nesta terça-feira a EFSA (Autoridade Europeia de Segurança Alimentar). O feno-grego (alforva ou trigonela) é muito utilizado na cozinha asiática ou com objetivos medicinais.

Segundo uma fonte europeia, a EFSA pediu à Comissão Europeia que adote as medidas necessárias para evitar novos contágios. É possível que ainda nesta terça-feira a UE retire as sementes procedentes desse lote. A EFSA já havia mencionado a pista egípcia em um comunicado publicado em 29 de junho. No entanto, o Ministério da Agricultura egípcio negou em 1º de julho a responsabilidade das sementes de feno-grego produzidas no Egito.

O feno-grego é uma planta de folhas ovaladas e suas sementes são utilizadas na alimentação por serem muito ricas em fósforo e magnésio. Também pode ser usada como erva medicinal e como fertilizante nos cultivos biológicos. Os consumidores não devem comer brotos ou sementes germinadas a menos que estejam bem cozidos. O lote em questão, de 15 toneladas, foi importado em 2009 na Alemanha e depois redistribuído em outros países, principalmente a França.

Os especialistas dos Estados membros da União Europeia se reuniram nesta terça-feira em Bruxelas para discutir as medidas tomar com base nas recomendações da EFSA, segundo uma fonte europeia. Este lote é portador da cepa O104:H4 da bactéria E.coli entero-hemorrágica (ECEH). Até a presente data, a intoxicação provada por esta cepa causou 48 pessoas na Alemanha e uma na Suécia. Uma segunda epidemia afeta a França, onde 10 pessoas foram intoxicadas pela bactéria ECEH na cidade de Bordeaux (sudoeste). Mais de 4.100 pessoas na Europa e América do Norte foram infectadas nos surtos de infecção por E. coli.


A epidemia, apesar de ser anunciada como restrita à Europa, pode ter matado um homem no estado americado do Arizona, como publicado no site Third Age dia 10/7/2011: Escherichia coli kills Arizona man. No Brasil, um casal que veio da Alemanha moradores de Campinas/SP apresetaram os sintomas da bactéria mutante mortífera, mas segundo esta notícia de 7/7/2011 no site da EP TV - Instituto Adolpho Lutz descarta contaminação de campineiros pela E.coli - o risco do surto assassino ter chego ao país não existe.

Uma epidemia sexista?

Além da mutação inesperada de uma bactéria comum, presente em vários mamíferos e humanos, outro fato intrigante para os cientistas parece ser o aspecto sexista da epidemia. Notícia na BBC publicada em 31/5/2011 revelou: E. coli outbreak in Germany: Women more affected. Assim como a gripe suína que atingiu o Brasil, a nova doença mata muito mais mulheres adultas do que homens, até as crianças, geralmente mais frágeis e suscetíveis a doenças, estão fora da estatísticas. Segundo a BBC, uma das hipóteses dos cientistas é que as mulheres se preocupam mais com a dieta e emagrecimento, experimentando e selecionando alimentos novos e diferentes que se autodenominam naturais e orgânicos.

De qualquer forma alimentos contaminados, plantas mutantes, transgênicas causando epidemias e doenças horríveis são sinais do fim do mundo que podem cruzar rotas aéreas, estradas e países sem limites para fronteiras geográficas ou da imaginação.




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